quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Reflexões de um Coração Iluminado (parte 2)

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Segue abaixo a "segunda" parte da história que escrevi. Esse trecho foi escrito mais recentemente no momento que me inspirei pra escrever uma continuação. Na realidade, não me ocorre de colocar a história inteira porque não acho que vai ser interessante (e nem eu mesmo gosto da história em si). Coloco apenas esses dois trechos que mostram a evolução do personagem da história (que é o principal aspecto que eu gostei) emocional e psicologicamente.


Reflexões de um Coração Iluminado



"Pode não parecer, mas depois de muito tempo eu aprendi a entendê-la. Compreendi o motivo de ela ter feito aquilo comigo e isso me deixa cada vez mais... tranquilizado. É, acho que é a palavra certa. Acho que o que me incomodava naquela época era o medo de perdê-la. Mas por que eu sentia aquele medo? Talvez nosso lado racional vá criando barreiras e ofuscando o verdadeiro significado do amor. A questão é que sei que via coisas que não existiam. Meu desespero interno acabou criando complicações no meu relacionamento. Meu desespero egocêntrico acabou criando uma barreira à minha visão e, sem querer, acabei ficando sem ouvir o que ela realmente pensava e queria dizer com aquilo tudo. Ao olhar para trás não compreendo inteiramente a carta que escrevi para mim mesmo. No momento em que escrevi aquela carta transpus meus sentimentos para a forma de letras. Só o Eu daquele momento seria capaz de entender o por quê de tanto sofrimento. Minha visão saiu da escala de cinza e ganhou cores. Cores vivas! Minha querida amada uma vez mais conseguiu tirar de mim o sorriso que me faltava. Fico tranquilo em saber que ela estará do meu lado para me tirar do mais profundo poço. Da mesma forma, estarei por ela não importa o que aconteça. Esse sentimento me fortalece, não me corrói. Esse sentimento liberta a minha mente, não a ofusca. Esse sentimento me faz levantar a cabeça e seguir em frente, não a olhar para baixo e parar no meio da estrada. Agora, de mãos juntas, pretendo continuar seguindo meu caminho. Meu coração entra em êxtase ao perceber que ela alcançou minha mão. Ela queria alcançá-la, eu quem estava me afastando. Mas agora tudo não passa de uma lição de vida...aprendi com meus erros. Caí para aprender a me levantar e perceber...que tenho você!"

Notas do autor: Na primeira parte pudemos notar a desilusão com o amor e a vida que o rapaz sentia. Este escreveu uma carta para si mesmo demonstrando isso (post anterior). Agora, na segunda parte do enredo, de alguma forma seu relacionamento com sua amada se estabiliza. Juntos eles conseguem seguir o "caminho" em frente e mais uma vez, o eu lírico escreve uma carta para si mesmo. Dessa vez percebemos que a esperança de uma vida junto da sua amada alegra o espírito do rapaz.

Aposto que ficou meio bizarro essas cartas cheias de sentimentalismo, mas não pude evitar. Não negligencio meus momentos de inspiração sentimental, e quando tive a inspiração pra escrever essa segunda parte, decidi colocar as duas. Quem sabe em um futuro próximo não coloque aqui pelo blog alguns contos que já escrevi...

Reflexões de um coração roubado

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Fala galera, abaixo trago pra vocês um trecho de uma história que escrevi a algum tempo atrás (acho que já faz mais de ano)na qual o eu lírico é um rapaz que está apaixonado (ah, que clichê) e em certa altura do namoro sua amada não corresponde, ainda, a seus sentimentos. Através de uma carta que ele escreve para si mesmo, reflete sobre sua situação e o que sente em relação a sua situação. Pois bem, fiquem com a carta:

Reflexões de um Coração Roubado



"E a minha mior raiva é não poder sentir raiva. Não conseguir aumentar a minha voz e nem odiar. Minha maior raiva é, talvez, pensar que em algum momento fiz algo de errado ou deixei de fazer algo. Olhar para teus olhos e apenas ganhar um desvio de olhar me dói o coração. Dói a ponto de querer desistir de nossa relação. Jogar tudo para o alto e começar tudo do zero. Apesar disso, meu coração me prende a você! Por mais doloroso que seja, alguma coisa me diz que devo continuar sempre de cabeça erguida. Ainda posso sentir que isso tudo vale a pena. Estou parado no meio da estrada da vida esperando você alcançar a minha mão para assim podermos caminhar juntos. Não estou vendo você caminhar em minha direção. Minha vontade é voltar todo o caminho e te carregar em meus braços. Não posso fazer isso...a essa altura não tenho como voltar. Minha paciência está sendo testada. Preciso te esperar, Mas, se ocorrer de você não querer me alcançar? O que será de mim? O que vou fazer? Você pode me dizer que a vida sempre seguirá em frente mas eu quero seguir em frente ao seu lado. Nesse exato momento não sei o que fazer. Tenho um sentimento de abandono. Não sei para onde correr. Não consigo fingir que não me importo. É lógico que importo porque me apaixonei por você! Não considero isso um erro pois tive certeza do lago em que estava mergulhando. Agora estou submerso. Preciso da sua certeza...preciso de você!"